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MATɒIA TECNOLOGIA:

Vidros Eletrocr�os - Vidros que mudam de Cor

- Mat鲩a Publicada em 01/09/2004 -

 

Vidros eletrocrômicos - Vidros que mudam de cor

Estudos sobre o desempenho de vidros eletrocrômicos estão sendo realizados em parceria entre escolas da Universidade de São Paulo (USP).

Veja o que são e como funcionam as janelas eletrocrômicas, em artigo dos professores Rosana Caram e Eduvaldo Sichieri, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos, e Agnieszka Pawlicka, do Instituto de Química de São Carlos.

 

Figura 1 - Esquema de janela eletrocrômica
1. e 7. Vidro  2. e 6. Condutor transparente  3. Reservatório de íons  4. Eletrólito  5. Filme eletrocrômico

 

O uso indiscriminado de grandes áreas transparentes em fachadas, sem elementos de proteção solar, tem sido questionado, principalmente devido aos problemas gerados pelo excessivo ganho de calor que ocorre através dessas superfícies. Algumas variáveis de projeto, tais como a orientação geográfica e as características óticas dos materiais especificados (vidros e policarbonatos), podem implicar significativo acúmulo de densidade de energia no interior das edificações, traduzindo-se em desconforto térmico e mesmo visual para os usuários. Obviamente, com decorrências diretamente relacionadas ao consumo energético necessário para o condicionamento ambiental das mesmas.

O envelope de uma edificação pode ser interpretado como uma barreira entre as condições externas e as internas, sobre as quais não se tem controle imediato. Uma das funções do bom projeto arquitetônico é promover o controle das condições ambientais internas, funcionando o envoltório da edificação como filtro que exclua as ocorrências indesejáveis do ambiente externo e aproveite as benéficas. A radiação solar é uma delas: pode vir a ser muito benéfica, quando bem aproveitada, como também pode ser especialmente indesejável em determinadas condições.

Do ponto de vista do conforto ambiental, a radiação solar relaciona-se diretamente ao conforto térmico e visual nas edificações, sendo a janela, com suas superfícies transparentes, a parte do envelope que pode permitir facilmente seu ingresso no ambiente interno.

Atento a essa questão, o mercado tem proposto soluções técnicas alternativas, tais como os vidros coloridos, os termorrefletores, os filmes de controle solar, as micropersianas, as janelas de caixilhos duplos e triplos, vidros dicróicos e, mais recentemente, os vidros eletrocrômicos. As opções hoje disponíveis para fechamentos transparentes apresentam características fixas quanto à transmissão para a radiação solar, pois são dependentes de seu processo de fabricação e de sua coloração. Portanto, o usuário não pode interferir na transparência de sua fachada.

Janelas inteligentes, desenvolvidas a partir de vidros eletrocrômicos, proporcionam aos usuários a possibilidade de interferência, uma vez que o vidro eletrocrômico apresenta características distintas de transmissão à radiação solar, quando polarizado ou despolarizado. Dessa maneira, pode-se minimizar o consumo de energia de uma edificação, com a racionalização do uso de sistemas de ar condicionado e de iluminação artificial, considerando que, ao longo do dia, o usuário vai definir quando permitirá ou não a passagem da radiação solar.
 


Janelas eletrocrômicas

 

Fotos de janelas eletrocrômicas, inteiras (acima)
e em display (abaixo)

 

Mas o que são e como funcionam as janelas eletrocrômicas? O termo 쥴rocrômicoಯvém da junção de duas palavras, ⾥letro襬etricidade) e ⾣rômico튠 (relativo à cor). Portanto, os dispositivos eletrocrômicos representam a aplicação prática do fenômeno de eletrocromismo, que, por definição, implica uma mudança reversível de coloração, ocasionada pela aplicação de uma diferença de potencial ou corrente elétrica.

Os dispositivos eletrocrômicos apresentam a estrutura de sanduíche, composta por filmes finos (por exemplo: WO3 e CeO2-TiO2) que mudam sua coloração conforme a aplicação de potencial elétrico nos seus condutores eletrônicos. São formados por cinco filmes finos prensados entre dois substratos de vidro (figura 1). O dispositivo é constituído de dois condutores iônicos, usualmente feitos de óxido de estanho dopado com indium ITO; um filme fino eletrocrômico; eletrólito (condutor iônico); e um reservatório de íons de lítio ou hidrogênio. O fenômeno de mudança de coloração está ligado à inserção de íons de lítio (Li+) ou hidrogênio (H+) que vêm da camada de eletrólito para a camada de filme eletrocrômico, geralmente formado por óxidos de tungstênio, nióbio ou vanádio. No caso, por exemplo, de óxidos de tungstênio e nióbio ocorre brusca mudança de coloração, passando de quase transparentes (transmissão de 80%) para azul-escuro (transmissão de 10%) .

Devido à aplicação de potencial ou corrente elétrica, os dispositivos eletrocrômicos mudam a sua coloração, pois quando estão desativados encontram-se no estado incolor, e quando ativados passam a apresentar determinada coloração. As colorações obtidas com os vidros eletrocrômicos, quando ativados, são azul, verde, amarelo, vermelho e cinza. Não estão apresentados na tabela todos os materiais possíveis de ser utilizados, mas são essas as cores obtidas (ver tabela).
 

Tabela: materiais eletrocrômicos e
as colorações obtidas a partir de seu uso

 

A construção/montagem de uma janela eletrocrômica pode privilegiar um tamanho maior ou ocorrer em pequenas partes compostas, que podem operar de modo independente, constituindo dessa maneira um display. Atualmente, já é possível construir uma janela eletrocrômica (no tamanho maior) de até um metro quadrado.

Essas mudanças de coloração, através da polarização e dependendo do filme eletrocrômico utilizado, filtrarão de maneira seletiva a radiação solar, podendo atenuar o ingresso de raios infravermelhos na edificação. Estes representam cerca de 52% do total da radiação solar, cuja entrada no interior da edificação é altamente indesejável no verão e, por vezes, desejável no inverno. Se for necessário ou adequado o ingresso da radiação infravermelha no inverno, a janela deve permanecer no estado despolarizado e, portanto, incolor e transparente. Caso a situação exija a atenuação da passagem de calor (infravermelho), o dispositivo eletrocrômico deverá ser ativado. Esse controle deve ser acionado pelo usuário ou, preferencialmente, por sistemas automatizados incorporados ao edifício, implicando grande economia no consumo de energia.

Como já mencionado anteriormente, a questão de redução de consumo de energia preocupa os governos, não somente no Brasil, mas também em outros países. O Departamento de Energia, da Universidade de Berkeley, tem conduzido estudos em grande escala que comparam a performance de sistemas de janelas eletrocrômicas com os de janelas estáticas, considerando também o sistema de iluminação. O uso diário de energia para iluminação foi de 6% a 24% menor para as janelas eletrocrômicas. As janelas apresentavam índice de transmissão de 11%.

Os dispositivos eletrocrômicos, na forma de janelas eletrocrômicas inteligentes, consistem numa nova e moderna opção para arquitetura. A modernidade desses sistemas se deve a sua possibilidade de conexão aos sistemas de controle dos edifícios, permitindo a interatividade por meio do usuário ou por parâmetros ambientais relacionados ao interior da edificação, predefinidos, como níveis de iluminação e temperatura interna. Ou seja, pode-se preestabelecer que, ao se atingir determinada temperatura ou nível de iluminação, o dispositivo eletrocrômico seja automaticamente ativado, permitindo, com isso, a racionalidade e a possibilidade de redução no consumo de energia.

 

Vista do interior do apartamento testado durante um dia nublado.

As janelas eletrocrômicas estão no seu estado transparente sob condições de luz difusa (acima).
Com a entrada do sol, as janelas são automaticamente
ativadas e ficam coloridas (abaixo)

 

Vale lembrar que os vidros eletrocrômicos possuem memória. Isso significa que com a aplicação de um a cinco volts obtém-se a mudança de coloração; para descolorir o vidro basta inverter a polaridade dos eletrodos. O tempo de memória implica o período em que o vidro eletrocrômico permanece colorido depois de cessada a aplicação de voltagem. Pode ser muito longo, atingindo de 12 a 24 horas, o que é conveniente para as fachadas, pois o sistema pode permanecer ativado durante o período do dia que se fizer necessário.

Estudos sobre o desempenho de vidros eletrocrômicos têm sido realizados pelo Instituto de Química da USP (IQSC), em parceria com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Eesc/USP, em São Carlos.

 

Artigo de Rosana Caram,
Eduvaldo Sichieri e Agnieszka Pawlicka
Publicado originalmente em FINESTRA
Edição 35 Dezembro de 2003

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